Durante os anos 80, eu e meu grande amigo Marius Lauritzen Bern (fotógrafo e artista gráfico) fazíamos desenhos de continuação, enquanto os copos de cerveja se esvaziavam.
Funcionava assim: num bloco de papel, um de nós iniciava um desenho com apenas alguns traços. O outro continuava mais alguns traços, do jeito que quisesse, e retornava para o primeiro prosseguir o desenho. Não valia falar nada, muito menos contar a nossa intenção. Seguíamos assim, até considerarmos o desenho acabado, depois o assinávamos.
Esse trabalho mereceu uma matéria de duas páginas, com fartos elogios aos desenhos, no jornal PASQUIM.
Marius faleceu na década seguinte.
Passados alguns anos, com saudades do amigo, resolvi fazer sozinho os desenhos (mostrados abaixo). Eu iniciava e depois passava hipoteticamente para o Marius, desenhando o complemento como se fosse ele. Mas consegui fazer apenas três desenhos. A lembrança de estarmos desenhando juntos, enquanto bebíamos nossa cerveja, foi muito triste…
Mande sua opinião,
ela será muito bem-vinda.
Funcionava assim: num bloco de papel, um de nós iniciava um desenho com apenas alguns traços. O outro continuava mais alguns traços, do jeito que quisesse, e retornava para o primeiro prosseguir o desenho. Não valia falar nada, muito menos contar a nossa intenção. Seguíamos assim, até considerarmos o desenho acabado, depois o assinávamos.
Esse trabalho mereceu uma matéria de duas páginas, com fartos elogios aos desenhos, no jornal PASQUIM.
Marius faleceu na década seguinte.
Passados alguns anos, com saudades do amigo, resolvi fazer sozinho os desenhos (mostrados abaixo). Eu iniciava e depois passava hipoteticamente para o Marius, desenhando o complemento como se fosse ele. Mas consegui fazer apenas três desenhos. A lembrança de estarmos desenhando juntos, enquanto bebíamos nossa cerveja, foi muito triste…
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