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terça-feira, 5 de março de 2019

1 • ARTIGO • Escravos das emoções





ESCRAVOS DAS EMOÇÕES

“Tenho que manter a minha fama de mau.”
Erasmo Carlos

Nós, seres humanos, somos escravos das emoções. Conscientes ou não, elas estão por trás de todas as nossas ações, mandando e desmandando. Muitos não concordam, garantem que seguem seus princípios éticos, guardados na consciência, aos quais dá o nome de razão. Mas são raros os momentos em que a razão fala mais alto. Pode-se observar que quase sempre ela é subjugada por impulsos emocionais, que na verdade, ditam as atitudes, decisões e escolhas, tanto para o bem quanto para o mal. 
Durante o viver do dia a dia, o lado emocional permanece oculto a maior parte do tempo, como uma fera adormecida em sua jaula. Mas assim que algo acontece fora da rotina, solicitando uma atitude, escolha ou decisão importantes, imediatamente as emoções despertam e tomam as rédeas das ações. 
Todo esse processo se passa no inconsciente. As emoções conscientes são atuantes, por exemplo, ao ouvir uma música, assistir a um filme, ou presenciar um fato que cause tristeza ou alegria, risos ou lágrimas. Aí sim, há plena consciência de se estar emocionado.
Às vezes uma emoção faz alguém agir contra seus próprios princípios, e quando isso acontece, o intelecto habilmente deturpa e adapta a razão, para justificar na consciência o erro cometido. Dessa forma explica qualquer atitude, mesmo as insanas, evitando a contradição com os próprios princípios éticos, morais etc. Bem dizia Freud que no inconsciente se abrigam os sentimentos e ideias intoleráveis para o consciente. Realmente, poucas são as pessoas capazes de reconhecer seus erros e contradições.
Os alcoólaras, na maioria, sabem perfeitamente das consequências maléficas do álcool para o organismo, mas assim mesmo não desistem da bebida. Muitos deles chegam a tentar, mas a vontade de beber fala mais alto que a razão. O mesmo acontece com os fumantes inveterados, que têm farta informação sobre os males do cigarro, mas até se revoltam contra os amigos que os alertam. A ânsia de fumar é muito mais forte do que os argumentos racionais.
Assim funcionam os seres humanos, pode-se dizer, desde o Homo Sapiens. A mente emocional inconsciente dita as ordens, o corpo as cumpre e o intelecto as justifica, com tantos e mais eficientes argumentos, quanto maior for a cultura por ele adquirida. 
Porém, a qualidade das emoções que comandam o corpo é determinada pela maior ou menor dose de egoísmo ou altruísmo existentes no caráter de cada um. Nas pessoas de caráter predominantemente egoísta, as emoções assumem esse egoísmo, impelindo-as a favorecer a si mesmas, a acumular bens, gozar de todos os prazeres, a buscar riqueza e poder, a ver nos outros somente a possibilidade de tirar proveito, ou então um obstáculo a ser transposto. É a famosa filosofia do “quero tudo para mim e os outros que se danem!” 
Mas o pior é quando o inconsciente incorpora princípios religiosos ou políticos, usando-os conscientemente como bandeira para justificar suas ações, tornando o indivíduo prepotente, impondo sua opinião fanaticamente, sem medir consequências. Nos casos mais graves, praticam verdadeiras insanidades, à custa da própria vida e de muitas outras. Quantos terroristas e guerrilheiros matam centenas de pessoas e morrem pelo seu fanatismo... Tal processo pode também ser consequência do que Carl Jung chamou de “inconsciente coletivo”. O inconsciente coletivo pode comandar as ações de um povo inteiro. 
Inversamente, quando no caráter predomina o altruísmo, as emoções inconscientes refletem esse altruísmo, induzindo o indivíduo a ser fraterno com todos e a colaborar para o bem comum, em qualquer circunstância. Muitas vezes a emoção altruísta de amor ao próximo é responsável por atos heróicos, levando a pessoa a salvar vidas, até mesmo com o sacrifício da sua. 
No entanto, seja qual for o seu caráter dominante, qualquer um está sujeito a ser induzido por emoções negativas ou positivas de seu inconsciente, nas relações com as outras pessoas e com o mundo. De maneira geral, as emoções derivadas do amor são as mais positivas; e as emoções derivadas do ódio, da inveja, da tristeza ou do medo, as mais negativas. Mas é bom frisar que a inversão é possível. Em circunstâncias especiais, o amor pode se tornar negativo e o ódio positivo. Tal inversão sucede também com outras emoções, como o medo, por exemplo, que se transforma em emoção positiva, quando, diante de uma situação real de perigo, dá forças ao corpo para escapar daquela situação. 
Independentemente das emoções que o comandam, o ser humano vive com a mente cheia de princípios éticos e morais, adquiridos através da cultura que consegue absorver. Tais princípios, em geral meramente intelectuais, raramente influem nas decisões emocionais. Servem sobretudo para alimentar a vaidade, exibindo conhecimento e cultura em conversas e discursos.  
A vaidade, aliás, entre as emoções negativas é a mais presente nos líderes, a principal mandatária de suas ações.
Líderes populares, tanto os superstars como os atletas consagrados e os políticos, são fortemente dominados pela vaidade. Os primeiros chegam a despertar paixões em milhões de seres humanos, dependendo das oportunidades que conseguiram aproveitar, do talento e sobretudo do carisma que possuem. Em geral, o excesso de vaidade os torna egocêntricos e narcisistas. Mesmo depois de se tornarem famosos, é comum que suas vaidades insaciáveis os continue impulsionando a tirar mais e mais proveitos dos mecanismos legais que deveriam patrocinar os iniciantes, como, por exemplo, a Lei Rouanet, sem se importarem de impedir, assim, que a lei exerça a finalidade para a qual foi criada. Os que procedem dessa maneira –, e não são poucos –, revelam claramente a vaidade dominante que os faz pensar somente em si próprios. Quem sabe, no fundo, achem que se a lei promovesse realmente os iniciantes, estaria criando novos e indesejáveis concorrentes?
Mas nem todos são assim. Existem artistas e esportistas famosos que demonstram ser comandados por emoções altruístas. Sem abrir mão do seu progresso profissional, reservam boa parte da fortuna que ganham para incentivar e ajudar os outros, colaborando com o progresso humano. Infelizmente, porém, esses contam-se nos dedos. 
Dizem que a paixão cega. O que sem dúvida é uma verdade, pois toda forte emoção impede a mente de enxergar os princípios éticos e morais, ou seja, a razão. 
Se observarmos os líderes políticos, aí então é que essa verdade se mostra mais evidente. Os líderes políticos são comandados, não só pela vaidade, mas também por outras emoções egoístas. Isso é bem compreensível, pois se querem sair vencedores nessa terrível arena competitiva, precisam de grande dose de ganância. Os que não a possuem, costumam desistir logo no início da carreira, ao se verem sós em meio a um verdadeiro ninho de serpentes.
Em aparente contradição, os políticos que mais têm chance de vencer, de galgar o cobiçado cume do poder, ou seja, os mais gananciosos, são justamente os que se mostram mais carismáticos, mais honestos e humanitários em seus discursos. Dessa maneira, ganham votos e seguidores. 
Assim como os líderes artísticos, os políticos também despertam paixões. São capazes de criar um vínculo emocional com seu Partido, a tal ponto, que ele e o Partido se fundem, formando um verdadeiro fetiche. Desse fetiche emana um sentimento mais religioso do que político, contaminando multidões de adeptos. Todo esse processo inconsciente é provocado, de um lado pelo carisma, que oculta a ganância do político, do outro pelo amor e adoração despertados em seus seguidores (ou eleitores). E quando a emoção dos seguidores chega ao nível de adoração fanática, impede a razão de acreditar em qualquer um que se oponha. Se o político é corrupto, as possíveis provas da corrupção nem sequer são vistas pelos seus cegos adoradores, ainda que elas sejam bem evidentes. 
Nesse estado mental, os que antes eram eleitores, agem no presente como fiéis devotos de uma religião, cujo deus é o seu ídolo político. Movidos pelo amor ao deus, acreditam em tudo o que o político diz, por mais absurdo e contraditório que seja, pois deus não pode errar e muito menos se corromper. 
É nesse ponto que os polos emocionais se invertem. O amor, que normalmente é a mais positiva das emoções, torna-se negativa, pois induz o apoio a um criminoso, impedindo a mente de reconhecer seus crimes. E ser solidário com o crime é ser também criminoso. 
Nesse caso, então, positivo será o ódio. A emoção negativa de ódio, desde que não seja diretamente dirigida ao indivíduo, mas sim ao crime, como instituição, estará prestando um serviço positivo, pois quebrará o véu do fetiche, revelando o desatino de continuar amando e apoiando o criminoso. 
A todo momento o ser humano age sob o jugo das emoções que atuam no seu inconsciente, sejam elas positivas ou negativas. Somos todos seus escravos, embora sem termos consciência desse algoz.   

sendino.claudio@gmail.com 


Envie sua opinião ou crítica, serão muito bem-vindas.

2 • HISTÓRIAS DAS COISAS • O Viveiro das Passas


O VIVEIRO DAS PASSAS

Ele nem se lembra mais do tempo em que chegou naquela casa, há muitos anos, quando ainda era um vidrinho de azeitonas comprado num supermercado. Lembra somente que frequentava o dia inteiro a geladeira, em compania de muitos outros recipientes de alimentos, entre os quais o Pote de Granola. O Granolão, como o apelidou, era sempre colocado ao seu lado. Os dois se tornaram muito amigos, passavam o dia conversando sobre suas vidas. O pequeno vidro de azeitonas constatou logo que possuía uma grande desvantagem em relação ao companheiro. Não por ser menor, mais franzino, mas porque sua vida estava predestinada a ser muito efêmera: logo que esvaziasse, seria posto no lixo e substituído por outro. O que, aliás, já estava perto de acontecer. Enquanto que seu amigo Granolão, cada vez que se esvaziava, tinha sempre um pacote de granola aguardando para enchê-lo novamente. 
Quando soube disso, Granolão, ficou bastante preocupado. Podia ver no amigo, através de seu vidro, que faltavam, mesmo, poucas azeitonas para esvaziá-lo, portanto ele tinha razão em andar assim, triste e acabrunhado. Prometeu então se empenhar o quanto pudesse para persuadir o dono a conservá-lo ativo, enchendo-o com azeitonas compradas a varejo. Conseguiu assim reanimar o amigo, que se encheu de esperança. 
Mais tarde Granolão lhe falou de sua grande preocupação com “as pobres passas” que, misturadas aos grãos de cereais, faziam parte da granola que ele carregava. 
 “Por que tem pena delas?” – Perguntou o franzino vidro de azeitonas. 
“É que elas são rejeitadas pelos humanos da casa. Eles consomem somente os grãos da granola e separam as passas, jogando-as no lixo.”
“Que maldade! Por que fazem isso, você conseguiu descobrir?”
“Sim, eu sei.” – Respondeu o Granolão. “É por causa do frio da geladeira. As passas são muito sensíveis ao frio, elas se encolhem todas, ficam tensas... duras! “
“Entendo... Coitadinhas, assim não conseguem cumprir sua missão de alimentar os humanos...”
Essa revelação transformou completamente a vida do pequeno vidro. Ficou pensando numa solução, buscando algo que pudesse fazer... De repente, lhe ocorreu uma ideia. E uma ideia genial! Poderia salvar as passas e ao mesmo tempo se salvar!
 Correu para o seu dono e lhe propôs que, logo que seu conteúdo chegasse ao fim, fosse transformado num vidro de passas, para guardar as que forem retiradas da granola. Ele seria deixado no armário, não na geladeira, mantendo assim as passas macias, prontas para serem consumidas a qualquer momento. 
Aconteceu tudo muito rápido: seu dono achou a ideia ótima, consultou a esposa e ambos concordaram. No mesmo dia esvaziaram o vidrinho de suas últimas azeitonas, depois o lavaram cuidadosamente na torneira da pia e o colocaram no armário. 
Quando soube da novidade, o Granolão foi pessoalmente dar parabéns ao amigo, pela brilhante ideia que, de uma só tacada, salvou as pobres passas, resolveu o seu problema pessoal e o livrou de uma horrível preocupação. Prometeu colaborar ao máximo, separando com cuidado as passas, todas as manhãs, quando a granola seria usada.
Na manhã seguinte, Granolão cumpriu à risca o prometido: depositou no pequeno pote as primeiras três passas, dando início à Comunidade. Desculpou-se pela pequena quantidade, mas foi o que pôde retirar naquele momento. Essas três primeiras passas adotaram os nomes de Passa Inicial, Segunda Passa, e Passa Terceira. Tornaram-se as líderes da futura comunidade, e seriam as últimas a serem consumidas, pois ficariam sempre no fundo do vidro. Contentíssimas, agradeceram ao pequeno vidro pela ideia feliz que salvou suas vidas. Não seriam mais jogadas no lixo, e finalmente poderiam cumprir a sua missão de ofertar seu sabor e seu alimento aos humanos. Para demonstrarem sua alegria ostensivamente, pularam muito, sacudindo o vidro.
Daí em diante, o trabalho constante do Granolão fez aumentar bastante a quantidade de passas no interior do pequeno vidro. Ele chegava diariamente trazendo cerca de seis a doze, e a comunidade começou a se avolumar. Assim que novas passas chegavam, toda a comunidade pulava, num verdadeiro carnaval, aos gritos de “Aumentamos mais! Nossa comunidade é poderosa!”. A alegre sacudida do vidro com todas pulando e gritando, transformou-se num hábito, que batizaram de Cerimônia do Agradecimento. E o pequeno vidro ganhou o nome de Viveiro das Passas. 
Não demorou muito, o Viveiro das Passas estava quase cheio. Mas certa manhã, de repente, sem nenhum aviso, a esposa do dono retirou um punhado delas para serem consumidas. É verdade que isso já era previsto, mas assim mesmo, todas elas e o Viveiro levaram um susto. Tanto ele quanto as passas já se haviam esquecido de que a finalidade de estarem ali era servir aos humanos. 
Na manhã seguinte, quando o Granolão chegou trazendo mais sete passas, encontrou a comunidade desfalcada. O Viveiro das Passas fora esvaziado até bem abaixo da metade. Poucas passas sobraram, e o Viveiro explicou: “Ontem à noite a esposa do nosso dono retirou mais da metade, veja só!” 
O fato deixou o Granolão tristonho. Mas o Viveiro soube trazer o ânimo de volta: “Ora, meu amigo, isso estava no programa! As passas estão cumprindo a sua missão, como elas mesmas queriam! Não se importe, basta continuar trazendo mais passas e a comunidade vai se tornar novamente poderosa!” 
Em seguida, gritou para as passas: “Vamos! Quero ver alegria, minha gente!” 
Passa Inicial, a Segunda e a Terceira Passa, abraçadas, gritaram em coro para as outras: “Se os humanos nos levam, é motivo de alegria! Sinal que somos gostosas!” 
Viveiro encheu-se ainda mais de entusiasmo, e completou: “Agora mesmo chegaram sete companheiras novas! Vamos recebê-las como merecem!” 
Logo, enchendo-se de ânimo, as passas iniciaram a Cerimônia do Agradecimento, que já era uma tradição: todo mundo pulando e gritando, alegremente: “Vamos crescer de novo! Vamos aumentar! Nossa comunidade é poderosa!” 
E o Viveiro das Passas sacudia todo.
Não demorou um mês, o Viveiro das Passas estava novamente cheio. E assim continuou a vida da comunidade de passas, em seu alegre habitat. 
De tempos em tempos aconteciam novas aquisições, parte das passas eram retiradas, algumas vezes mais, outras menos. Mas o importante é que tanto elas quanto o seu Viveiro, jamais desanimaram. Em todas as ocasiões, as suas líderes – a Passa inicial, a Passa Dois e a Terceira Passa, que permaneciam no fundo, ajudaram o Viveiro a levantar o ânimo e a devolver a alegria de estarem vivas e cumprindo sua missão. 
Elas continuam sempre agradecidas ao Viveiro das Passas, que na verdade foi quem criou a comunidade e à qual se dedica inteiramente. E também ao Granolão, que jamais deixou de cumprir o que prometeu. Todas as manhãs, religiosamente, comparece trazendo algumas passas. A tradicional Cerimônia de Gratidão sempre se repete, com o vidro do Viveiro das Passas sacolejando, e com toda a comunidade pulando e gritando de alegria. 
As passas aprenderam em sua vivência, uma lição que consideram definitiva: quando alguém se dedica a uma causa com boa-vontade e competência, e se é verdadeiramente honesto, nunca deixando de cumprir o prometido, as coisas dão certo para toda a comunidade.

sendino.claudio@gmail.com 

Mande sua opinião, ela será muito bem-vinda.


3 • HUMOR & CARTUNS • Campanha para o Detran

Há alguns anos uma pequena agência apresentou uma campanha publicitária para o DETRAN. 
Um dos temas abordados referia-se os taxistas, para o qual foi criado um personagem (Zé do Taxi). O outro era o incentivo aos ciclistas, como um dos meios de desafogar o trânsito nas grandes cidades.








4 • ELES SÃO UNS GATOS! • Duplas históricas

A história da minha vida com os gatinhos queridos, mostrados em duplas.

Na primeira dupla estão o Felisberto e o Francisquinho. Foram, nesta ordem, os primeiros que chegaram. Felisberto, espertíssimo e arteiro. Francisquinho, dócil que nem ele. Ambos já me deixaram, 
e vivem agora no mundo astral.


Na segunda dupla, o Céu e o Aparecido. Eram amigos inseparáveis. O primeiro foi encontrado no interior do capô de um carro, ao lado do motor. O segundo, vivia nas ruas e aparecia por aqui só de vez em quando, mas ao me ver fugia de volta para a rua. Aos poucos foi se acostumando e finalmente adotou nossa casa como o seu lar. Ganhou por isso o nome de Aparecido. Dois anos depois foi embora, exatamente como chegou: pulou o muro para a rua e nos deixou para sempre. Seu amigo Céu morreu pouco depois. 
De tristeza.

Na terceira dupla estão o Felisberto e o recém chegado Tapioca, 
com sua alvura imaculada.

Na quarta dupla estão o Felisberto, o então dono da casa, 
com a recém chegada Sarinha, uma gatinha encontrada na rua, 
por uma amiga. 

Na quinta dupla, Felisberto com a Violeta, também encontrada na rua, 
pela mesma amiga.

Na sexta dupla, Sarinha e Violeta no seu primeiro encontro, no quintal. Ambas já se foram para o paraíso dos gatinhos.

Na sétima dupla, o gatinho Miguelito Valdez, recém chegado e ainda bebê, sendo levado pelo Tapioca para conhecer a casa.

Na oitava, a mesma dupla, mas com o Miguelito já bem crescido.

A nona não é dupla, é tripla. As três gatinhas recém nascidas, 
que encontramos abandonadas na calçada: a partir da esquerda, Nana Caymmi, Leni Andrade e Rita Lee. 
A foto foi tirada depois de eliminadas as pulgas e curada a infecção que tinham nos olhos.


Na décima, as mesmas três gatinhas, cerca de seis meses depois.


5 • TEMAS DIVERSOS • A garça


6 • INFORMAÇÕES PROFISSIONAIS • Sendino

SENDINO
(Claudio Fabiano de Barros Sendin)

• Diretor de arte publicitário, trabalhou em Criação, nas principais agências do Rio de Janeiro, de São Paulo, e num estúdio de publicidade em Barcelona. 
Durante essa fase, participou da criação de campanhas publicitárias para muitas empresas e instituições importantes, entre elas: Volkswagen, Vasp, Gillette, Coca-Cola, Banco do Brasil, Petrobras, Merrel (Cepacol), Fleischmann Royal, Bradesco Seguros, Prefeitura do Rio de Janeiro. 
Algumas dessas campanhas e peças isoladas receberam medalhas de ouro, prata e bronze, no Prêmio Colunistas.

• Cartunista publicitário, criou personagens bem-sucedidos para publicidade, como Bond Boca, da Cepacol, em parceria com o redator Alexandre Machado, e o Bocão, da Fleischmann Royal, em parceria com a equipe de marketing da Norton. Criou todos os cartuns da campanha Minimania, para a Coca-Cola e Bob’s.

• Cartunista editorial, ilustrou muitas matérias e criou uma capa na revista Domingo (do antigo Jornal do Brasil). Na revista Veja Rio, criou 16 capas, muitas ilustrações de matérias, e ilustrou com charges as crônicas do crítico musical Sérgio Cabral, durante mais de 5 anos. Para o jornal O Globo, criou muitas capas para os Cadernos Vestibular

• Diretor de arte editorial, fez os projetos gráficos de várias revistas corporativas: Hospedagem Brasil (para a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis), Rumos Práticos (para o Conapra – Conselho Nacional de Praticagem), Paissandu Notícias (para o Paissandu Atlético Clube – RJ), Biólogos (para o CRBio-02 – Conselho Regional de Biologia), Revista da Casa de Eapaña (Órgão de divulgação da cultura espanhola no Rio de Janeiro), e Revista do Clube Naval (Para o Clube Naval do Rio de Janeiro).  

• Autor de três livros de cartuns: 
A fábrica e o povo (Massao Ohno – Ricardo Redisch Editores), com cartuns que ilustram um texto de Eça de Queirós.
Viagem de volta, (Repro–SP), com desenhos surrealistas de aviões inspirados nos Beatles, e poemas de Nei Leandro de Castro inspirados nos desenhos e nos Beatles.
Anedotas populares (Editora Taurus), com cartuns em forma de quadrinhos sobre anedotas contadas pelo povo.

• Contato com Sendino, através do e-mail:

sendino.claudio@gmail.com