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segunda-feira, 19 de março de 2018

• ARTIGO • A mola do progresso



A mola do progresso

Em qualquer época da existência humana, o poder sedimentou-se no ouro. O dinheiro sempre foi a mola do progresso, sobretudo do progresso científico tecnológico. O estudo dos astros, a descoberta do átomo e sua manipulação, a revolução industrial, a recente invenção do computador e seus derivados, a telefonia celular, todos esses “progressos da humanidade”, só foram financiados, porque vislumbravam um retorno lucrativo. 
Como é bem sabido, na Idade Média, com o domínio absoluto do clero, a Ciência era rigidamente baseada nas escrituras sagradas, e quem ousasse contrariar esses princípios, observando a realidade e dela tirando conclusões, era considerado herege, afastado ou condenado à morte, estagnando assim a cultura e o saber por longo tempo.
A contestação de Galileu ao sistema astrológico de Copérnico, adotado pelo poder religioso, somente se tornou conhecida, porque seu livro Diálogo acabou vazando da Itália e chagando ao resto do mundo, ainda que a Inquisição tenha proibido a obra e confinado o autor em prisão domiciliar, até o fim de sua vida. Talvez esse fato seja o marco inicial, o embrião da afirmação científica, que se efetivou com as leis da Física, enunciadas por Newton e aceitas até hoje.
Pouco a pouco, os conhecimentos baseados em experiências comprovadas acabaram se impondo aos conceitos científicos/religiosos medievais, mas essa evolução certamente não se deu por terem os donos do poder se tornado altruístas, amantes da Ciência, e desejassem um mundo melhor. Jamais teriam essa grandeza, pois até hoje eles só visam ampliar o seu domínio, em todas as atitudes, e só aprovam o que lhes traz lucro. Vê-se isso quando cientistas se cansam de alertar sobre a ameaça que representa para o planeta a quebra de ecossistemas, a exterminação de algumas espécies da fauna, o perigo das explosões nucleares e das brechas na camada de ozônio, enquanto os empresários e governantes simplesmente não lhes dão ouvidos.
O que teria então sensibilizado papas, reis e, mais tarde, dirigentes e empresários, para que consentissem e até financiassem as experiências e pesquisas que permitiram a evolução científica? A razão principal certamente foi a perspectiva do lucro que tais descobertas poderiam gerar no futuro. Acertadamente, pois o enorme avanço tecnológico que veio depois rendeu fortunas para os que o bancaram, atualmente detentores do poder mundial. As grandes invenções, a explosão industrial do século XVIII e, sobretudo, o desenvolvimento de sofisticadas e mortíferas armas, a começar pela bomba nuclear, aumentou enormemente o poder de dominação das grandes potências.    
Reparem que a inteligência humana sempre foi orientada, principalmente, para a tecnologia, que produz as lucrativas maravilhas modernas. Assim, o raciocínio lógico, que funciona através de conhecimento acumulado e dedução, é a forma de inteligência cultivada oficialmente. As demais faculdades da inteligência, como a intuição, a premunição, a telepatia e outras, permaneceram até hoje quase desconhecidas. Essas faculdades supranormais, rotineiramente praticadas  pelos alquimistas da Idade Média eram chamadas de “bruxaria” e consideradas hereges, pois contrariavam os textos sagrados. Mais tarde seriam rotuladas pejorativamente, pelos cientistas, de “misticismo barato”. 
Os “bruxos” e “bruxas” medievais foram perseguidos e quase exterminados. Através dos séculos, acabaram ridicularizados, transformados em vilões de contos infantis, representados com rostos encarquilhados, de nariz pontudo e cabelos desgrenhados, voando em vassouras ou preparando misturas sinistras em grandes caldeirões.
Apesar dessa verdadeira campanha desmoralizante, a sabedoria dos bruxos e alquimistas acabou sobrevivendo aos séculos, da única maneira possível, isso é, por baixo do manto do conhecimento científico. Sem o interesse dos empresários em financiar perquisas científicas sobre o assunto, toda essa sabedoria foi negada pela Ciência.
A evolução da Medicina faz parte desse roldão, pois o seu progresso passa pelo filtro do lucro da indústria farmacêutica, que, por esse motivo, não se interessa pela saúde de populações sem poder aquisitivo, como a dos povos africanos, e retarda pesquisas para a cura de doenças, quando o prolongamento delas for mais rentável. 
As religiões dominantes seguem caminho parecido. Impermeáveis ao avanço científico, continuam impondo seus dogmas, adotando a mesma interpretação medieval dos textos sagrados, mantendo os fieis ignorantes, dominados, e as igrejas abastardas com seus donativos. Verdadeiros impérios religiosos, que enriquecem a cada dia, são construídos dessa forma, com seus chefes dizendo-se representantes de Deus e agindo como gananciosos empresários.
Mas como o mundo dá muitas voltas, surgiu a Física Quântica, contestando alguns postulados científicos tradicionais, observando fenômenos antes negligenciados pelos cientistas ortodoxos. Foi a porta para a Ciência entrar na área do conhecimento com o qual lidavam, na prática, os magos ou bruxos do passado, galgando assim um novo degrau.  
Acontece que a Física Quântica também promete um grande salto no desenvolvimento tecnológico. Previsões, mesmo que remotas, de tornar realidade o que somente existia em ficção, como automóveis e trens flutuando acima do solo, a invisibilidade, pessoas desaparecendo num lugar e reaparecendo noutro, encheram os olhos dos grandes industriais, que então puderam sonhar em fabricar produtos revolucionários, monopolizar o mercado e abarrotar os cofres de suas indústrias. 
E o mais importante: dirigentes de nações passaram a delirar com a possibilidade de armas disparadas através do pensamento e alguns outros extremamente sofisticados e terríveis armamentos, que já estão sendo testados e tornarão seus impérios ainda mais poderosos.
Sem dúvida, isso é o que mais interessa ao poder vigente. A cobiça pelo lucro e pelo poder é que permite o estímulo cada vez maior às pesquisas científicas.
A mente do ser humano é essencialmente a mesma, desde o início da humanidade: egoísta e dominadora, obcecada pelo dinheiro. Por isso, a sua inteligência desenvolveu-se quase que exclusivamente no campo da técnica e da lógica, já que não foi capaz ainda de se tornar altruísta e dedicada ao próximo. Até hoje, qualquer progresso só é possível se gerar lucro. Será isso um progresso? 

O reverso da moeda
Cientistas quânticos perceberam que na relação entre partículas, uma delas influencia instantaneamente a outra, não importando a distância entre elas. O que torna perfeitamente admissível a comunicação entre cérebros, e já existem experiências científicas de telepatia, com resultados positivos. 
É lícito, portanto, supor o que seria o mundo de hoje, caso o conhecimento dos bruxos e alquimistas da Idade Média tivesse se desenvolvido e alastrado, livre e espontaneamente, sem a barreira dos poderosos. 
O uso de alguns sentidos, atualmente quase inexplorados, muito provavelmente se tornaria normal e corriqueiro. Por exemplo, a capacidade de nos comunicar com outras pessoas através do pensamento – a Telepatia. Com essa faculdade plenamente desenvolvida, quem sabe todos atualmente pudessem trocar mensagens sem necessidade de aparelhos eletrônicos. E de graça, para o terror das empresas de telefonia! 
Na comunicação telepática, os sentimentos são transparentes, evidenciando qualquer falsidade, hipocrisia, desonestidade ou “segunda intenção”. Como acontece entre os animais, aos quais chamamos de irracionais. 
O desenvolvimento da Medicina não dependeria mais da ganância das indústrias. Provavelmente o poder supranormal de curar através de ondas mentais fosse exercido normalmente. Tal poder, estudado e desenvolvido mais profundamente em universidades, faria parte do currículo médico, para necessidades especiais ou cirúrgicas. 
O pleno desenvolvimento das faculdades mentais ainda ocultas, poderia resultar numa mutação do cérebro humano, extinguindo em toda a espécie a agressividade, a ganância, e consequentemente a competição, tornando os indivíduos colaboradores e fraternos. 

Certamente que uma evolução dessa natureza não será permitida, enquanto o dinheiro for a grande meta, a mola do progresso humano

sendino.claudio@gmail.com

• HISTÓRIAS DAS COISAS – 27 • Tulipinha



Tulipinha

Na manhã em que chegou na casa, depressa procurou fazer amizade com os outros copos que habitavam a mesma prateleira. Sempre muito comunicativa, ela foi logo se apresentando: “Eu sou uma tulipa”, disse sorrindo. 
“Nós também somos,” respondeu a que estava ao seu lado, e acrescentou: “Todas nós temos um nome e um sobrenome: Tulipa Um, Tulipa Dois, Três, e assim por diante. Eu sou a Tulipa Cinco. O seu nome, querida, se aceitar vir morar conosco, deverá ser Tulipa Doze; tudo bem?”
Só então percebeu que todas na prateleira eram iguaizinhas a ela. Assim que compreendeu a situação, respondeu aceitando o amável convite: “Tudo bem, gostei do nome, agora sou a Tulipa Doze!” Em seguida, a líder do grupo se manifestou: “Seja bem-vinda, filha, sou a Tulipa Um, a mais idosa de todas, e por isso me chamam de Mãe Um.” Em seguida as outras se apresentaram: “Prazer, eu sou a Tulipa Nove”, “Eu sou a Tulipa Sete, muito prazer!” “Sou a Tulipa Três, prazer em conhecê-la!” Eram todas muito simpáticas e amáveis. 
Dali em diante, ela teria na Tulipa Cinco a sua melhor amiga, que resolveu chamá-la carinhosamente de Tulipinha, apelido logo aceito por todo o grupo. As duas ficavam sempre lado a lado, e conversavam muito. Disse a amiga Cinco que aquele grupo era reservado para ocasiões especiais, quando os humanos da casa se reuniam com outros, vindos de fora, para tomarem cerveja, mas que em dias normais eram raramente usadas. E, falando baixinho para as outras não ouvirem, comentou sobre os copos da prateleira de baixo, os mais usados pelos humanos, no dia a dia. Eles transportavam, além de água, somente refrescos, sucos e líquidos de cores e densidades variadas. “Por isso eles têm um certo preconceito com a gente”, completou quase sussurrando.   
Tulipinha, indignada, respondeu bem alto: “E nós, também não nos enchemos de líquido?”  
Tulipa Cinco fez sinal para ela baixar a voz e respondeu: “Ah, querida, você é ainda muito criança. Nós, tulipas, somos feitas para conter cerveja! Essa é a razão do preconceito contra nós!”
“Por que? O que há de errado na cerveja?”
“Amiguinha, você tem muito que aprender. Cerveja é um líquido amarelo,” – explicou com paciência e bem baixinho – “que alguns humanos adoram, porque os deixa alegres, mas outros detestam. Sobretudo os religiosos.”
Na mesma tarde, aconteceu na casa uma daquelas reuniões de humanos, e Tulipinha começou a aprender na prática. Pela primeira vez derramaram nela o tal líquido amarelo que os humanos chamam de cerveja. Assim que se encheu, foi lançada com força contra sua companheira, o que a deixou em pânico, pensando que iriam se quebrar. Ao mesmo tempo, os humanos gritavam alegremente: ”Tim-tim! Saúde!” Felizmente nenhuma se quebrou, mas foi um susto daqueles. 
Mais tarde, já na prateleira, sua amiga Cinco lhe disse que aquele era um hábito dos humanos. Sabe-se lá por que, sempre iniciavam as reuniões daquela maneira, batendo uma tulipa na outra, mas felizmente nunca ninguém se quebrou. 
Tulipinha acabou constatando, na prática, que as reuniões com cerveja eram sempre alegres. Os humanos bebiam o seu líquido amarelo, depois as enchiam e esvaziavam novamente inúmeras vezes. Lá pela terceira ou quarta, começavam a rir e ficar alegres. No final das reuniões, que geralmente terminavam bem tarde, todos se despediam com risos e declarações do tipo “foi muito bom, muito agradável”, e voltavam para suas casas. Então, todas as tulipas eram lavadas com água na pia da cozinha, e a casa voltava ao normal.
Essa rotina se repetiu durante muito tempo, meses ou anos. Durante o dia, os copos da prateleira de baixo atuavam praticamente o tempo todo, cheios água ou líquidos coloridos. As doze tulipas do grupo, lideradas pela Mãe Um permaneciam quietas e tranquilas na prateleira de cima, aguardando a reunião dos cervejeiros, que só acontecia de tempos em tempos.
Foi numa dessas reuniões que Tulipinha aprendeu a entender a linguagem humana. Correu a contar a novidade para a amiga Cinco, que ficou eufórica: 
“Você acha que aprendeu a entender os humanos? Tem certeza? Isso é fantástico! Como aconteceu?”
Tulipinha lembrava-se em detalhes: “Eu estava vazia, e o meu dono me encheu de cerveja gelada, depois me segurou e ficou me olhando demoradamente... Mas fez isso com tanto carinho, que de repente tive um insight e consegui ler seu pensamento. Naquele momento, ele pensava na vibração de alegria e amizade existente ali entre todos, e comparou com lembranças do dia a dia, quando cada um se preocupa apenas com si mesmo, ignorando o outro. Seu pensamento foi exatamente esse, eu entendi claramente!”
“Meu Deus, isso é fabuloso!” – exclamou a Cinco, em seguida chamando as outras, para que todas ouvissem o relato. Tulipinha repetiu o início e continuou:
“Aprendi nessa hora que os seres humanos costumam mostrar-se solidários, compreensivos e alegres só quando se reúnem para beber cerveja. Mas não são assim o tempo todo. Ao contrário de nós, que vivemos dedicadas à nossa missão de servir, colaboramos sempre umas com as outras e somos incapazes de prejudicar nossas companheiras.”
As tulipas ficaram pensativas...
Estabeleceu-se daí em diante uma grande empatia entre Tulipinha e seu dono. Toda vez que ele resolvia beber uma cerveja sozinho, a escolhia. Assim, Tulipinha passou a ler cada vez mais facilmente os pensamentos humanos. E cada coisa nova que observava ia correndo contar às companheiras.
"Aprendi hoje o que mais queria saber: por que alguns deles condenam tanto esse nosso líquido amarelo, a cerveja, que só vejo provocar alegria." 
“Sim?” – interveio, curiosa, a Mãe Um. “E por que o condenam?”
“É que esse líquido libera nos humanos o seu lado reprimido. Tem uns que passam da alegria à agressão, e nem se apercebem disso. Em casos mais graves, chegam até a cometer crimes! Sem falar nas doenças que a cerveja causa ao organismo deles, como a cirrose, que pode matar."
“Nossa!”– exclamou a Mãe Um. 
“Você acha que nós podemos matar os humanos?” – indagou sua amiga, Tulipa Cinco. 
“Se eles beberem somente em reuniões como as nossas, não. Mas tem uns que bebem todo dia! Viram alcoólatras!”
Novamente a Mãe Um se espantou: “Nossa! Ainda bem que nossas reuniões só causam alegria!”
Mas Tulipinha prosseguiu: “Soube que também existe a condenação moralista e religiosa. As religiões condenam qualquer bebida alcoólica, inclusive a cerveja, e muitos humanos seguem rigidamente suas religiões.”
“Religiões? O que é isso?” – perguntou a Tulipa Sete.
“Também não sei muito bem. Mas elas têm mandamentos que os humanos devem cumprir. De certa forma, nós também temos a nossa religião, só que ela tem um mandamento só: o de levar líquido aos humanos. Quanto mais boa-vontade tivermos ao cumprir esse mandamento, melhor seremos. Não pensamos em levar vantagem ou em tomar a vez da outra; ao contrário, vivemos colaborando entre nós.” 
Mãe Um perguntou: “Os humanos não são assim?”
“Não são não, infelizmente. Meu dono, em seu pensamento, me mostrou como eles vivem. São muito egoístas, escravos de seus desejos, pisam uns nos outros para conseguir o que chamam de riqueza e lutam o tempo todo para dominar os semelhantes...” 
“Que besteirada!”– comentou uma das tulipas.
“E o pior é que sabem que estão errados! Mas nunca assumem o erro, põem sempre a culpa nos outros. Agarram-se em religiões, tornam-se moralistas... Muitos culpam a nós e à cerveja, como se fossemos a causa do caos em que vivem.“ 
Nessa altura, a Mãe Um sorriu com carinho: “Você, minha filha, foi enviada por Deus para nos ensinar sobre o grande mistério dos humanos. Que Deus a proteja.”
“A senhora e todas as outras é que me ensinaram muito! Me acolheram como irmãs, por isso sou tão feliz aqui. Me ensinaram o que é solidariedade e companheirismo. Vocês não sabem ser agressivas nem mesmo com os copos de água, que têm preconceito contra nós.” 
Mãe Um então alertou: “Eles não têm culpa, pois absorveram essa aversão à bebida alcoólica dos pensamentos dos humanos que os usam.” E concluiu: “Mas eles também são de vidro. No fundo, são iguais a nós.”

 Tulipinha enfim terminou sua narrativa: “Hoje meu dono ficou muito tempo pensando, ao meu lado, na varanda da casa. Ele me encheu de cerveja e disse que se sentia muito só. Disse que naquele momento eu era sua única companheira. Fiquei com pena dele, sim... Mas confesso que por outro lado me senti muito feliz...”

• BOND BOCA QUADRINHOS • Cap IV

Na década de 1980, quando na equipe de criação da Caio, o Alexandre Machado (redator) e eu (diretor de arte), criamos o personagem Bond Boca para a campanha do Cepacol.

Era a época em que os filmes de James Bond estavam no apogeu. Longas filas se formavam nos cinemas para assistir aos sensacionais lançamentos do agente inglês 007, protagonizado pelo ator Sean Connery.


Esta primeira e única história do Bond Boca começou a ser publicada no blog em dezembro/2017, continuou em 2018, em janeiro, fevereiro, e agora chega à 4ª e última parte.

• ELES SÃO UNS GATOS! • Meu nome é Céu - Cap IV

Esta é a história do Céu, um gatinho que foi encontrado dentro do motor de um carro, na porta da minha casa. Aí ele veio morar comigo... e com os outros gatos da casa.
Este é o capítulo IV – que encerra a história. 

• OUÇA FABYOLA SENDINNO • 2 canções


Clique no link para o YouTube:
FABYOLA SENDINNO – 
Sodade meu bem sodade - Lamento sertanejo
(Gravado em show da cantora, na década de 1990)

• INFORMAÇÕES PROFISSIONAIS • Sendino

SENDINO
(Claudio Fabiano de Barros Sendin)

• Diretor de arte publicitário, trabalhou em Criação, nas principais agências do Rio de Janeiro, de São Paulo, e num estúdio de publicidade em Barcelona. 
Durante essa fase, participou da criação de campanhas publicitárias para muitas empresas e instituições importantes, entre elas: Volkswagen, Vasp, Gillette, Coca-Cola, Banco do Brasil, Petrobras, Merrel (Cepacol), Fleischmann Royal, Bradesco Seguros, Prefeitura do Rio de Janeiro. 
Algumas dessas campanhas e peças isoladas receberam medalhas de ouro, prata e bronze, no Prêmio Colunistas.

• Cartunista publicitário, criou personagens bem-sucedidos para publicidade, como Bond Boca, da Cepacol, em parceria com o redator Alexandre Machado, e o Bocão, da Fleischmann Royal, em parceria com a equipe de marketing da Norton. Criou todos os cartuns da campanha Minimania, para a Coca-Cola e Bob’s.

• Cartunista editorial, ilustrou com cartuns, na revista Domingo (do antigo Jornal do Brasil), muitas matérias, e criou uma capa para a edição sobre “mergulhadores na Baía de Guanabara a procura de barcos naufragados”. Na revista Veja Rio, criou 16 capas, muitas ilustrações de matérias, e ilustrou com charges as crônicas do crítico musical Sérgio Cabral, durante mais de cinco anos. Para o jornal O Globo, criou muitas capas para os cadernos “Vestibular”. 

• Diretor de arte editorial, fez os projetos gráficos de várias revistas corporativas: Hospedagem Brasil (para a Associação Brasileira da Indústria de Hoteis), Rumos Práticos (para o Conapra – Conselho Nacional de Praticagem), Paissandu Notícias (para o Paissandu Atlético Clube – RJ), Biólogos (para o CRBio-02 – Conselho Regional de Biologia), Revista da Casa de Eapaña (do Rio de Janeiro), e Revista do Clube Naval.  

• Autor de três livros de cartuns: 
A fábrica e o povo (Massao Ohno – Ricardo Redisch Editores), com cartuns que ilustram um texto de Eça de Queirós.
Viagem de volta, (Repro–SP), com desenhos surrealistas de aviões inspirados nos Beatles, e poemas de Nei Leandro de Castro inspirados nos desenhos e nos Beatles.
Anedotas populares (Editora Taurus), com cartuns em forma de quadrinhos sobre anedotas contadas pelo povo.

• Contato com Sendino, através do e-mail:

sendino.claudio@gmail.com