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quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

• ARTIGO • Pensando com meus botões



Pensando com meus botões

A vida constantemente nos coloca diante de situações, cujas reações de nossa parte são quase sempre orientadas por conceitos impostos pelas religiões e filosofias, ou simplesmente por hábitos adquiridos na infância. 
Longe de querer impor opiniões, o que pretendemos aqui é estimular o leitor a refletir sobre esses e outros temas, a investigar a vida à sua maneira, a pensar também com seus próprios botões...

Indagações filosóficas
Penso que, muito mais importante do que procurar respostas filosóficas sobre “o que somos”, “de onde viemos” ou “para onde vamos”, é manter viva a consciência de que temos o dever de preservar a ecologia, de praticar a cidadania e agir sempre em benefício da espécie humana, da qual fazemos parte. Independentemente da nossa origem, de sermos ricos ou pobres, militares ou civis, cultos ou incultos, artistas ou cientistas, patrões ou empregados, cristãos ou muçulmanos.

Animais racionais
É perfeitamente natural o egoismo entre os animais irracionais, pois a falta de raciocínio não lhes permite avaliar as necessidades dos outros. Ainda assim, em alguns momentos têm lampejos de raciocínio, que lhes possibilitam construir ferramentas rudimentares e até mesmo ter atitudes altruístas, como buscar alimento para saciar a fome do seu semelhante. 
Absurdo mesmo é o animal humano, que tanto se gaba de seu raciocínio, com ele constrói maravilhas tecnológicas, mas vive ainda como os irracionais, comandado por impulsos egoístas, tornando sua espécie cada vez mais competitiva e violenta entre si.

Ser ou não ser rígido
Muitos criticam a rigidez, a ponto de criarem verdadeira aversão às pessoas rígidas. De fato, a rigidez exagerada torna a convivência difícil. 
Mas, pensando bem, há casos em que a rigidez é fundamental. Na honestidade, por exemplo. A honestidade é rígida por si, não pode ser flexível. Ou se é honesto ou desonesto, não há meio termo. Seria ridículo considerar uma pessoa “mais ou menos” honesta. 
Quem é honesto só é capaz de agir com honestidade, mesmo às custas de prejuízos pessoais.     

Opiniões embasadas
Quando se escreve emitindo opinião sobre algum assunto, é bem comum respaldá-la com citações de pessoas famosas. Muitos consideram que essa prática “abrilhanta” o texto, dando-lhe mais importância e credibilidade. Já li matérias em que as citações são mais longas do que o próprio texto.
Penso de modo inverso, ressalvando os textos legais, técnicos ou científicos, nos quais o aval é realmente uma necessária garantia de credibilidade.
Acho que, de um modo geral, as citações revelam insegurança, como se a opinião do autor não tivesse força e precisasse de muletas. Penso que qualquer opinião deva ser considerada pelo seu conteúdo intrínseco, pela verdade que nela se percebe, e não pelo aval que possa ter.

Violência na mídia
As cenas de violência nos filmes de ficção certamente contribuem negativamente para as mentes humanas. Existem muitos comentários a esse respeito.
No entanto, acho que elas são muito menos nocivas à mente do que as cenas reais de violência. As reportagens com cenas violentas, essas sim, por serem reais, impressionam muito mais profundamente, causando estresse e outros danos emocionais. 
Mas o pior é que elas também contribuem bastante para o aumento da criminalidade. A imprensa as justifica, dizendo que o seu papel é informar. Mas a explicação não convence, pois sabemos que a informação pode ser dada, pelo menos, sem prolongar o mesmo crime por tantas edições, como uma novela, bastante comum nos noticiários. Isso revela a ganância pela audiência e pelo lucro, muito maior do que a simples intenção de informar. 

Uma pessoa de princípios
São raras as pessoas cujos princípios estão agregados à sua verdade interna, à sua alma, e agem de acordo com eles em qualquer circunstância. Em geral, os princípios são adotados intelectualmente, de modo superficial. Penso que princípios meramente intelectuais, criam uma personalidade idealizada, portanto irreal. Servem mais à vaidade, para adornar discursos e ostentar conhecimento. Por essa razão, tanto se vê pessoas egoístas e corruptas, com brilhantes discursos humanistas e altruístas. 

Erudição e espiritualismo
A cultura dá nova dimensão à vida, certamente. No entanto, ela não interfere no egoísmo humano, causador da prepotência, da ganância, da vaidade exacerbada. Há inúmeros eruditos corruptos, grandes escritores e poetas prepotentes no trato com seu semelhante, muitos juízes ladrões. Todos eles são bastante cultos, leem muito e usam as palavras com maestria.
Então, o que falta neles? 
Penso que falta-lhes um outro tipo de conhecimento, capaz de os tornar mais altruístas, solidários e fraternos; conhecimento esse que ainda é um grande mistério…

Preconceitos e movimentos antirracistas  
É impossível acabar com preconceitos através de leis cerceadoras. Mesmo que todas essas leis sejam obedecidas, a aparente tranquilidade obtida será falsa. 
Na verdade, toda forma de preconceito, seja social, de cor, de gênero e outros, possui a mesma origem: a imposição do próprio padrão para os outros. Ou seja, a exacerbação do ego, o egoísmo. 
Logo, o preconceito não está no termo usado. Se alguém disser que “tenho um amigo crioulo e outro que é viado”, não revelará nisso preconceito algum, muito pelo contrário. Mas se falar que “não vou passar por ali porque está cheio de afrodescendentes”, aí sim, estará sendo preconceituoso.
Qualquer lei contra o preconceito, o tornará ainda mais presente na mente dos preconceituosos, pois o fruto proibido é o mais cobiçado.
Penso também que todo movimento organizado com a finalidade de combater determinado preconceito, torna-se também preconceituoso. Na sua comunicação, sempre idolatra o seu grupo, isoladamente, em detrimento dos demais. Idolatra a mulher, exaltando as qualidades femininas e mostrando exemplos de mulheres inteligentes e talentosas. Idolatra os negros, exaltando as suas qualidades e enfocando negras e negros inteligentes e talentosos. Idolatra os homossexuais, sempre exaltando as suas qualidades e também enfocando os inteligentes e talentosos. 
Esse “isolamento”, facilmente transforma-se em antagonismo. Assim, ao exaltar-se as qualidades das mulheres, subestima-se as dos homens; ao exaltar-se as qualidades dos negros, subestima-se as dos brancos. E o antagonismo cria um preconceito inverso: todo homem é “machista”, todo branco é “azedo” etc. 
Isso não acontecerá se o movimento, em sua comunicação, mostrar a diversidade. Mulheres e homens, negros e brancos, gays e héteros, pobres e ricos, todos trabalhando juntos e cooperando uns com os outros. Enfocando sobretudo o íntimo das pessoas, o caráter, a capacidade de afeição e de solidariedade, valorizando assim o lado espiritual, mais do que a beleza física, a cor da pele, as preferências sexuais ou o nível social. 
Dessa forma, o movimento unirá a todos, tornando-se eficaz contra qualquer preconceito. E por último, será necessário incluir na sigla LGBT o H (hétero), para dar a todos o mesmo valor.

As mulheres e a igualdade de direitos 
Sou francamente pela igualdade de direitos entre homens e mulheres, tanto nos salários quanto na justiça. Mas observo que muitas mulheres incluem nesses direitos a exigência de serem tratadas de modo “cavalheiresco”, isso é, de acordo com o lema “as mulheres primeiro”. 
Vejo que esse conceito de “cavalheirismo” ultrapassa a prática tão louvável da gentileza, que independe de sexo. Se fosse “as mulheres idosas, mães e crianças primeiro”, teria pleno sentido, pois ambas precisam realmente de atenção especial. Mas a mulher livre e sozinha, ao esperar que o homem seja “cavalheiro” e lhe ceda o lugar, na verdade não está reclamando a igualdade de direitos, ela está sendo gananciosa, querendo levar vantagem.

O pensamento e a ação 
Diz um velho princípio do Judô, que “para conseguir o golpe perfeito é necessário concentrar todas as energias físicas e espirituais no movimento do corpo”. 
Para mim, isso equivale dizer que, durante a execução de um movimento, deve haver na mente apenas o pensamento de estar executando o movimento. Se tal pensamento acontecer ao mesmo tempo em que a ação se desenrola, a concentração será absoluta; é como se o pensamento não existisse, pois ele será a própria ação.
É para mim uma boa lição de vida. O pensamento é muito útil para a reflexão e a meditação sobre determinado assunto. Mas no momento de uma ação física, qualquer pensamento distrai e atrapalha, exceto o pensamento na própria ação, durante e ao mesmo tempo em que ela se desenrola. 

Ser de esquerda ou direita
Não vejo sentido no julgamento de pessoas por serem elas de esquerda ou de direita, capitalistas ou comunistas. Muito menos no pensamento de que o regime de esquerda inibe a ganância, o desejo de possuir e de explorar o semelhante, e o de direita estimula essas qualidades negativas. 
O altruísmo, a honestidade e a solidariedade, assim como seus opostos, a ganância e o exclusivismo, são qualidades que estão no DNA de todo ser humano. Uma ou outra sempre predomina no caráter de cada um, e essa predominância não é fruto do sistema político ou do grau de cultura. Pessoas honestas e desonestas, assim como as altruístas ou egoístas, existem em todas as sociedades do planeta e em todas as classes sociais.
Tais qualidades fazem parte da índole humana, e moldam-se facilmente às formas de vida de cada sistema político. Quem é ganancioso e exclusivista agirá guiado por seus impulsos em qualquer situação, e quem é humanista e altruísta agirá também de acordo com sua índole, esteja lá onde estiver.
Enfim, o progresso da humanidade não depende do domínio político da esquerda ou da direita e sim do desenvolvimento espiritual de cada ser humano.


sendino.claudio@gmail.com

• HISTÓRIAS DAS COISAS – 26 • Trapaças do destino



GRANDES EVENTOS
História 14

Trapaças do destino
(Continuação de A vida é breve – publicado em setembro de 2017)

Depois da morte da faquinha Fininha, tudo ficou diferente. No evento Café da Manhã, o Torneio de Tirinhas não tem mais a mesma empolgação do público, e o Amassamento de Bananas é o que sustenta, comercialmente, os outros eventos. Foi-se o tempo em que a casa lotava para ver os facões Prata e o Dourado, Fininha e Azul em memoráveis apresentações, batendo recordes em cima de recordes, empolgados e alegres.
O público reduziu a tal ponto, que passaram a comparecer ao estádio só os aficionados, principalmente os mais velhos, e os espetáculos a cada dia contavam com menos empenho dos facões e da faquinha Azul, sempre melancólicos, agindo sem vontade, sem motivação alguma. Na verdade era a Fininha, companheira que tanto se harmonizou com o grupo nesses últimos tempos de sua curta vida, que os mantinha unidos e animados.
O diretor de eventos via seu dinheiro se esvair e não atinava o que fazer. Nem ao menos poderia contar com as brilhantes soluções da faquinha Azul, em quem tanto confiava. Ao contrário, mais de uma vez a flagrou deprimida e reclamando dos outros, fato que nunca vira acontecer. E devido à sua grande experiência, facilmente constatou nessas reclamações, os primeiros sinais de desunião. “É muito provável” – pensou – “que se as coisas continuarem assim, haja uma desagregação do grupo”.
O diretor não estava errado. Na manhã seguinte o Rebite Dourado, embora desaminado, como os outros, apresentou-se para o corte de tirinhas. Ao sair, ouviu o comentário da Azul: “Está tomando a minha vez!”
Dourado repondeu amigavelmente: “Desculpe, eu devo ter-me confundido; vá você, então.”
Mas ela irritou-se: “Você quer de novo tomar o meu lugar, como tem feito de outras vezes!”
“Como pode dizer isso, minha amiga? Você me conhece e...”
Totalmente transtornada, Azul cortou a frase: “Não me chame mais de amiga! Você agora só pensa em si próprio, quer tomar o lugar até do Prata!”
Rebite Dourado calou-se, amargurado, e voltou ao seu lugar. De repente, levantou-se muito agressivo: “Você está invertendo as coisas! Você é que toma sempre o meu lugar e também do Prata! Você é uma egoísta!
Prata interveio prontamente com um grito, interrompendo o conflito: “Parem com essa discussão idiota! Como podem pensar essas coisas? Perderam a razão, enlouqueceram?”
Os dois se calaram. Prata iniciou um sermão: “Eu ouvi muito bem o que você disse, Azul; você é mesmo capaz de pensar isso do nosso amigo Dourado? Depois de todos esses anos? Depois de tudo o que vivemos juntos? Será que nossa amizade era uma casca, não resiste ao desejo egoísta de afirmação pessoal?”
Azul retrucou, visivelmente nervosa: ”Ninguém aqui é mais amigo de ninguém! Tudo está uma merda!”– e, em prantos, jogou-se ao chão da gaveta.
Fez-se um silêncio mortal. Prata sentia-se também deprimido, não somente com o que acabara de ocorrer. Fazia tempo que não achava mais prazer em se apresentar, tinha dificuldade em dialogar com os outros, mas não podia supor que esse fosse um sentimento comum ao grupo. Somente agora percebia isso. E imediatamente sentiu que estava em suas mãos tomar uma providência. Era hora de mostrar sua autoridade; reuniu todas as suas forças e com voz alta e firme começou a colocar as coisas no lugar:
“Dourado, vá para a arena, é a sua vez! Esperamos que cumpra a sua missão! Azul, você se enganou, vai ter de aguardar até chegar a sua hora!”
“Não... acho que não posso...” – disse Dourado, baixinho. “Não vou conseguir...”
Sua voz exprimia um profundo desânimo, enquanto a faquinha Azul nem se mexia, chorando em seu canto.
Prata, no entanto, foi irredutível: “Vá, é a sua vez, é sua obrigação! Vá e faça seu trabalho da melhor maneira que puder!”
Dourado relutou um pouco, mas acabou, embora a passos lentos, dirigindo-se para a arena. De repente, parou e voltou-se para o amigo Prata e para a faquinha Azul, que chorava ainda. Olhou demoradamente os dois, e começou a dizer coisas estranhas:
“Nós somos apenas objetos! Somos uma lâmina de aço com um cabo! A única diferença é que nós temos cabos de madeira e somos maiores, e você, Azul, tem cabo de plástico e é menor do que nós! Essas são nossas únicas diferenças, nada mais... Nosso tamanho e a cor do nosso cabo! Só isso!”
Faquinha Azul parou de chorar. Ela e o Prata se entreolharam e ficaram atentos, sem nada entender. Nunca tinham ouvido alguém delirando assim, fantasiando tanto a realidade. O que Dourado acabara de dizer era mesmo muito estranho, mas ele prosseguiu em seu delírio:
“Nós não temos vida! Não pensamos, não temos alma, não temos sentimentos. Fomos feitos apenas para cortar, nada mais que isso... Nós três somos apenas uns objetos inanimados, umas coisas de pouco ou nenhum valor, essa é a verdade!”
“Coitado!” – exclamou Azul ­­– a essa altura esquecida totalmente da discussão que tiveram. “Temos que fazer alguma coisa, ele saiu da realidade!”
“Ele está mentalmente perturbado, precisa repousar. Vamos levá-lo daqui.” – disse Rebite Prata, segurando o amigo pelo cabo. Azul levantou-se para ajudar. Só então pôde refletir melhor:
“Me desculpe, Prata, eu estou muito nervosa. Acho que fui injusta com ele...”
“Todos nós estamos abalados com essa situação. Desde que a Fininha nos deixou, parece que perdemos a confiança uns nos outros...” – observou Prata.
Azul recomeçou a chorar: “Sinto muita falta da minha prima Fininha...”
“Todos nós sentimos, minha amiga...” – Prata a abraçou, continuando a falar: “Pelo menos agora estamos podendo tocar nesse assunto. É o primeiro passo para nos entendermos. Mas antes, temos que tirar o Dourado daqui. Ajude-me a colocá-lo naquele pano macio... quando acordar ele vai sair desse transe.”
Infelizmente, porém, aquele era mesmo um dia de desgraça. Quando os dois tentaram levantar o Dourado, ele teve um infarto fulminante, partindo-se, separando a lâmina do cabo. Foi o seu fim.
“Não!” – gritaram Prata e Azul ao mesmo tempo, desesperados. Azul, em prantos, lançou-se sobre o corpo do Dourado, repetindo: “Minha culpa! Foi minha culpa!”
A voz do Rebite Prata saiu trêmula, embargada pelas lágrimas: “Meu amigo! Não faça isso comigo! Volte, não nos deixe!”
Mas nada poderia reanimá-lo. Rebite Dourado jazia sobre o macio pano que forrava a gaveta. Era, quem sabe, o fim do Torneio de Tirinhas...
      Nesse momento o Diretor chegou apressado. Apesar de seu temperamento frio estava atônito. Com a mão direita sobre a testa, gritava: “Não acredito no que vejo! Diga que estou enganado! Diga que isso não está acontecendo... que é tudo fantasia!” Ao lado, o Rebite Prata abraçava a faquinha Azul, ambos emocionalmente arrasados.


Duas mortes trágicas em pouco mais de um mês. Trapaças do destino, que mudarão radicalmente o rumo dos torneios, tanto o tradicional, o de Tirinhas, quanto o Torneio Uno. Ninguém é capaz de prever o que irá acontecer...
sendino.claudio@gmail.com

• HUMOR E CARTUNS • Bond Boca quadrinhos

Na década de 1980, na equipe de criação da Caio, o Alexandre Machado (redator) e eu (diretor de arte), criamos o personagem Bond Boca para a campanha do Cepacol.
Era a época em que os filmes de James Bond estavam no apogeu. Longas filas se formavam nos cinemas para assistir aos sensacionais lançamentos do agente inglês 007, protagonizado pelo ator Sean Connery.


Esta primeira e única história em quadrinhos do Bond Boca, começou a ser publicada no blog em dezembro de 2017, continuou em janeiro de 2018 e agora publica a 3ª parte.

Termina em março.

• ELES SÃO UNS GATOS! • Meu nome é Céu (continuação)

Esta é a 3ª parte da história do Céu, um gatinho encontrado dentro do motor de um carro, na porta da minha casa. Aí ele veio morar comigo... e com os outros gatos da casa.
Termina no blog de março.

• OUÇA FABYOLA SENDINNO • Cantora preferida


Clique no link YouTube:
Fabyola Sendinno • DIREITOS EXCLUSIVOS
Do vinil Luz de Mim, gravado em 1984.

• SENDINO * Informações profissionais

SENDINO
(Claudio Fabiano de Barros Sendin)

• Diretor de arte publicitário, trabalhou em Criação, nas principais agências do Rio de Janeiro, de São Paulo, e num estúdio de publicidade em Barcelona. 
Durante essa fase, participou da criação de campanhas publicitárias para muitas empresas e instituições importantes, entre elas: Volkswagen, Vasp, Gillette, Coca-Cola, Banco do Brasil, Petrobras, Merrel (Cepacol), Fleischmann Royal, Bradesco Seguros, Prefeitura do Rio de Janeiro. 
Algumas dessas campanhas e peças isoladas receberam medalhas de ouro, prata e bronze, no Prêmio Colunistas.

• Cartunista publicitário, criou personagens bem-sucedidos para publicidade, como Bond Boca, da Cepacol, em parceria com o redator Alexandre Machado, e o Bocão, da Fleischmann Royal, em parceria com a equipe de marketing da Norton. Criou todos os cartuns da campanha Minimania, para a Coca-Cola e Bob’s.

• Cartunista editorial, ilustrou com cartuns, na revista Domingo (do antigo Jornal do Brasil), muitas matérias, e criou uma capa para a edição sobre “mergulhadores na Baía de Guanabara a procura de barcos naufragados”. Na revista Veja Rio, criou 16 capas, muitas ilustrações de matérias, e ilustrou com charges as crônicas do crítico musical Sérgio Cabral, durante mais de cinco anos. Para o jornal O Globo, criou muitas capas para os cadernos “Vestibular”. 

• Diretor de arte editorial, fez os projetos gráficos de várias revistas corporativas: Hospedagem Brasil (para a Associação Brasileira da Indústria de Hoteis), Rumos Práticos (para o Conapra – Conselho Nacional de Praticagem), Paissandu Notícias (para o Paissandu Atlético Clube – RJ), Biólogos (para o CRBio-02 – Conselho Regional de Biologia), Revista da Casa de Eapaña (do Rio de Janeiro), e Revista do Clube Naval.  

• Autor de três livros de cartuns: 
A fábrica e o povo (Massao Ohno – Ricardo Redisch Editores), com cartuns que ilustram um texto de Eça de Queirós.
Viagem de volta, (Repro–SP), com desenhos surrealistas de aviões inspirados nos Beatles, e poemas de Nei Leandro de Castro inspirados nos desenhos e nos Beatles.
Anedotas populares (Editora Taurus), com cartuns em forma de quadrinhos sobre anedotas contadas pelo povo.

• Contato com Sendino, através do e-mail:

sendino.claudio@gmail.com